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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Há de convir

Ah!
A que me sinto assim!
Tão indiferente e malditamente preocupado!
Tão calmo e ansioso!
Meu racional me conforta
Meu emocional me desespera!
Meus pontos de exclamação me espressam!
Minhas rimas me escondem!
Há de me preocupar com o que nunca existiu?
Ou há de me preparar para o que há por vir?

RACIONAL! ME DISPERTE DE SUA CEGUEIRA!
ORDENO LEALDADE!
ORDENO ORDEM!
ORDENO NÃO SEGUIR MEUS COMANDOS!

EMOCIONAL! PÁRA DE ME DESESPERAR!
EXIJO CONTROLE!
EXIJO INIBIÇÃO!
EXIJO LIBERDADE TOTAL DE SUA PARTE!

INSTINTOS! MORRAM CEDO PRA QUE O NUNCA SE DISPERTE!
MANDO-OS ME OBEDECER.
MANDO-OS SE CALAREM.
MANDO-OS CONTINUAREM OS MESMOS COMO SEMPRE FORAM.

Só há de me preocupar com o nada.
Pois o tudo já se revela, já se consome.
MEH! A que me dou tanta razão? Tais sentimentos!
Só fruto e resíduos de uma tola solidão!
Monstro que meus instintos criaram!
Vulcão que meu emocional despertara!
E dragão que meu racional combate.

Não quero me parecer imaturo.
Ou tolo, ou não-letrado.
Só me desejo usufruir da chance que um dia fora irrevelante.
Do instante a que me sinto fluente
E danem-se os continentes.

Um tal susto e talvez uma dúvida me consomem
Racional diz que é tudo só um incômodo.
coisa natural.
nada demais.
Tudo sobre controle.

Emocional diz que é algo maravilhoso.
Uma idiotice genial de muitas cores!
coisa boa.
enriquecedora.
Que eu não deveria desistir!

Instintos me dizem pra nunca parar.
Que é uma oportunidade que não pode ser calada.
deve continuar.
não pode morrer.
E que é tão substituível quanto o próximo alívio carnal.

Todos meus Eus, e eu mesmo
Dizemos que está tudo bem.
Uns dizem para se preocupar, mas nunca para desesperar.
Outros dizem que é inútil desde o começo, mas são no mínimo relevantes a se tentar.
Até já ouvi pra que fossem feitos sem receio ou preocupação, que a outra parte fora completa e honesta.
Sem mentira ou mesmo solidão.

Só há de me concluir que não tenho conclusão decente.
Que sequer desejo de terminar minhas palavras.
E que minha nossa, há de se ter corpo ardente!
Que não me encare como pervertido. Só há de me ver rico, culturamente.

Há de se terminar essas malditas bonitas sagradas malícias.
Há de cessar minha idiotice genial alienígena.
Há de me calar desses desesperos desnecessários vitais.
Que já me repito de novo, quando digo
Que quero ainda mais.

(??/??/2012)

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